O ano de 2023 que agora começa é, por proposta da Comissão Europeia, o ano europeu das competências.

“A transição verde e a transição digital trazem novas oportunidades para os europeus e a economia da EU e é esencial que os europeus tenham o conhecimento e as competências necessárias para enfrentar o futuro, tanto no trabalho como na sua vida pessoal”

É essencial que seja visto como mais do que uma “comemoração”, é necessário que todas as áreas da sociedade estejam dispostas a abraçar a mudança e a aceitar o ritmo acelerado que a mesma nos impõe, sem “assobiar para o lado” à espera que não nos afete muito.

Para além da forte aposta já existente de upskilling e reskilling, como o exemplo do UpSkill, é importante que as empresas olhem para o potencial das suas pessoas, promovam a atualização das suas competências de modo a que as mesmas se sintam mais relevantes e as competências digitais assumem, aqui, um papel fundamental

A iniciativa Incode 2030 divulgou recentemente os resultados do “Estudo para a empregabilidade (não TIC) no futuro“. 
“Segundo a OCDE, 4 em cada 10 novas funções serão de “Intensidade digital elevada” (OECD, julho 2020). Por este motivo, prevê-se que o aumento em ganhos e alavancas de produtividade, traduzidas em crescimento económico, se generalizem a todas as profissões. Sendo a evolução do quadro digital um dos principais impulsionadores de mudanças profundas na organização do trabalho, uma pressão adicional é colocada a profissões não especializadas no digital (não-TIC)”

Esta mesma visão é reforçada por estudos da IDC  em que se assume que as respostas “Digital first” assumem um papel significativo em objetivos fundamentais dos negócios: aumentar lucros (93%; reduzir custos (69%); aumentar eficiência operacional (78%), aumentar vendas (85%), melhorar experiência do cliente (80%)

Vamos então todos fazer a nossa parte. É um desígnio que precisa do empenho de cada um de nós.